Mapa da Escuta MusicoterapĂȘutica - Por que? Para que? E para quem?


Mapa da Escuta MusicoterapĂȘutica: PrĂł-PosiçÔes, PrĂł-VocaçÔes e ProvoCançÔes Existenciais para TransFormAçÔes em Musicoterapia Ă© uma sĂ©rie de proposiçÔes para provocar estudantes, profissionais, aspirantes e inspirados pela Musicoterapia a se darem conta de seus modos, formas, trilhas e caminhos no mundo ao articular o campo da Musicoterapia.

Em um espaço acolhedor de escuta, diĂĄlogo, reflexĂŁo e criação propĂ”e-se encontros que tem por fio condutor os enlaces entre DimensĂŁo Musical, EstĂ©tica, Ética, ExistĂȘncia, Cuidado e Musicoterapia.

É uma proposta de formação livre, complementar e continuada para musicoterapeutas e estudantes de musicoterapia, e tambĂ©m um convite para outras pessoas que queiram conhecer e se aprofundar no mundo da musicoterapia, os aspirantes e inspirados pela musicoterapia. 

É um projeto de vocação existencial, que propĂ”e acompanhar musicoterapeutas e ajudando-os a trilhar, fomentar e sustentar as suas prĂĄticas e trajetĂłrias, reconhecendo caminhos possĂ­veis e significativos no campo da Musicoterapia. 

Tal proposta nasce do meu constante incĂŽmodo no contato com musicoterapeutas e estudantes de musicoterapia ao perceber que falta experiĂȘncia formativa sensĂ­vel, sensibilizadora ancorada na experiĂȘncia direta e imediata de relação com a mĂșsica – a dimensĂŁo estĂ©tica e experiencial, mas que tambĂ©m  falta reflexĂŁo, leitura, conhecer os caminhos jĂĄ percorridos por aqueles que antes de nĂłs vieram, aqueles que ajudam a construir fundamentaçÔes e articulaçÔes teĂłricas no campo

NĂŁo se trata de treinamento, propĂ”e-se formAção, formAtiva, transFormAção. NĂŁo se dirige especificamente nem Ă  formação tradicional, nem Ă  clĂ­nica, nem Ă  pesquisa, mas busca transitar no enorme vĂŁo que hĂĄ entre a teoria e a prĂĄtica, academia e o mercado de trabalho, ou melhor dizendo, entre os pontos que se ligam no emaranhado da vida real, cotidiana e a necessidade de construir um trabalho Ă©tico, fundamentado e significativo. 

TambĂ©m nĂŁo se trata de propor a mesma trilha, um mesmo mĂ©todo e o mesmo modo de atuação para todos, ao contrĂĄrio, busca-se sustentar o que hĂĄ de prĂłprio em cada trajetĂłria e situação junto com o que hĂĄ em comum e de mais singular no gesto de se fazer musicoterapeuta, ou seja, como compreendemos e propomos experiĂȘncias musicais para ajudar as pessoas de algum modo em suas trajetĂłrias, seja em contextos singulares ou coletivos, nos mais diversos campos de atuação. E tambĂ©m o que faz da nossa profissĂŁo Ășnica e singular diferentemente de outras profissĂ”es terapĂȘuticas e artĂ­sticas.

Busca-se possibilitar a convivĂȘncia e a troca entre diversos,  reunir parceiros de caminhada, pra juntos pensarmos, movermos, ampliarmos e amplificarmos a presença da musicoterapia no mundo e nos mundos, sustentando a sua diversidade. Tal como a mĂșsica, a arte, a vida, a musicoterapia nĂŁo deve deixar de ser diversa e sempre em estado de nascimento, seu nascimento constante nĂŁo se dĂĄ por ela ser jovem, Ă© jovem como profissĂŁo, mas sua fonte de oficio – a experiĂȘncia e as relaçÔes musicais sĂŁo tĂŁo antigas quanto o mundo. 
Fomentar experiĂȘncia, escuta, leitura, escrita, criação, diĂĄlogos, com-versaçÔes e com-vivĂȘncias Ă© o propĂłsito do Mapa da Escuta MusicoterapĂȘutica. 


 


 

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